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terça-feira, 2 de abril de 2013

Papa já tinha página no Facebook


Papa já tinha página no Facebook



Cardeal Jorge Bergoglio usava página para divulgar mensagens da Igreja.
Milhares de pessoas dão parabéns ao novo Papa em sua página.

O cardeal Jorge Mario Bergoglio, eleito Papa Francisco I nesta quarta-feira (13), possui uma página no Facebook. Ela é curtida por quase 56 mil pessoas e é um canal que Bergoglio usa para manifestar suas ideias e divulgar mensagens de Igreja (clique aqui para acessar).
Papa Francisco I já tinha página no Facebook (Foto: Reprodução)Papa Francisco I já tinha página no Facebook (Foto: Reprodução)
A página foi criada por Cecilia Fernandez Castro que o ajuda a divulgar mensagens e responder fieis. Foi ela que divulgou no local que o cardeal se tornou o novo Papa. Ainda não se sabe se o Papa irá usar o canal para se comunicar com o povo, do mesmo modo que Bento XVI usava o twitter.
Após a divulgação de seu nome para o papado, a página serviu como local para argentinos e pessoas de todo o mundo derem parabéns para Bergoglio.
Igreja conectada
No anúncio do novo Papa, a conta do setor de comunicação social do Vaticano no Twitter usou o microblog para divulgar que a escolha havia terminado (clique aqui para acessar). "Habemus Papam", dizia a mensagem, acompanhada por emoticons "\o/", que demonstra empolgação e felicidade.
Comunicação do Vaticano usa emoticons no anúncio do Papa Francisco (Foto: Reprodução)

Papa Francisco recebe o anel do pescador, símbolo do poder papal




Papa Francisco recebe o anel do 




pescador, símbolo do poder papal



Modelo escolhido pelo novo pontífice é de prata.
Anel representa São Pedro, primeiro Papa, com chaves do reino de Deus.


O anel do pescador do Papa Francisco é visto, nesta terça (19), durante a missa inaugural de seu pontificado (Foto: Reprodução)O anel do pescador do Papa Francisco é visto, nesta terça (19), durante a missa inaugural de seu pontificado (Foto: Reprodução)
Papa Francisco recebeu nesta terça-feira (19), durante a missa inaugural de seu pontificado, o anel do pescador, símbolo do poder papal.
O primeiro papa latino-americano, cujos primeiros dias como líder da Igreja Católica foram marcados pela simplicidade, escolheu um anel de prata, e não de ouro.
O modelo havia sido proposto a um de seus antecessores, Paulo VI (1963-1978).

Representa São Pedro, o fundador da Igreja, com as chaves do reino de Deus.
O anel, que foi entregue durante a missa solene pelo decano do Colégio Cardinalício, Angelo Sodano, foi desenhado pelo falecido artista italiano Enrico Manfrini, conhecido como "o escultor dos Papas"'.
Papa Francisco recebe o anel do pescador (Foto: Alberto Pizzoli/AFP)Papa Francisco recebe o anel do pescador (Foto: Alberto Pizzoli/AFP)
O anel do pescador, que tem gravado o nome do pontífice, é um dos grandes símbolos papais, utilizado na antiguidade para selar documentos.
Segundo a Constituição Apostólica, o anel é destruído com um martelo após a morte de um pontífice, em uma cerimônia solene.
No caso de Bento XVI, cuja renúncia em fevereiro não tinha precedentes na história moderna da Igreja, o anel de ouro maciço foi "anulado", ou seja, raspado para que ficasse inutilizável, informou o Vaticano.
Na cerimônia desta terça, o Papa Francisco também recebeu o pálio, das mãos do francês Jean-Louis Tauran, o cardeal protodiácono.
O anel do pescador do Papa Francisco é visto, nesta segunda-feira (18), no guia da Missa de Entronização, no Vaticano (Foto: AFP)O anel do pescador do Papa Francisco é visto, nesta segunda-feira (18), no guia da Missa de Entronização, no Vaticano (Foto: AFP
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Novo seminarista da nossa Diocese, Rodrigo de Paula

Novo seminarista da nossa Diocese, Rodrigo de Paula





Seminarista João Vitor com o Seminarista Rodrigo



Seminarista Rodrigo com o Seminarista João Carlos Leme



Nosso Bispo Frei Dom Caetano Ferrari com o Seminarista Rodrigo de Paula
(Origem da foto Facebook.com)

Lista do todos os Papas da história até O Beato João Paulo II

Lista do todos os Papas da história até O Beato João Paulo II


São Pedro - Betsaida, papa de 32 a 67
São Lino - Túscia, papa de 67 a 76
Santo Anacleto - Roma, papa de 76 a 88
São Clemente I - Roma, papa de 88 a 97
Santo Evaristo - Grécia, papa de 97 a 105
Santo Alexandre IRoma, papa de 105 a 115
São Sisto I - Roma, papa de 115 a 125
São Telésforo - Grécia, papa de 125 a 136
Santo Higino - Grécia, papa de 136 a 140
São Pio I - Aquiléia, papa de 140 a 155
Santo Aniceto - Síria, papa de 155 a 166
São Sotero - Campânia, papa de 166 a 175
Santo Eleutério - Epiro, papa de 175 a 189
São Vitor I - África, papa de 189 a 199
São Zeferino - Roma, papa de 199 a 217
São Calisto I - Roma, papa de 217 a 222
Santo Urbano I - Roma, papa de 222 a 230
São Ponciano - Roma, papa de 230 a 235
Santo Antero - Grécia, papa de 235 a 236
São Fabiano - Roma, papa de 236 a 250
São Cornélio - Roma, papa de 251 a 253
São Lúcio I - Roma, papa de 253 a 254
Santo Estevão I - Roma, papa de 254 a 257
São Sisto II - Grécia, papa de 257 a 258
São Dionísio - papa de 259 a 268
São Félix I - Roma, papa de 269 a 274
Santo Eutiquiano - Luni, papa de 275 a 283
São Caio - Dalmácia, papa de 283 a 296
São Marcelino - Roma, papa de 296 a 304
São Marcelo I - Roma, papa de 308 a 309
Santo Eusébio - Grécia, papa de 309 a 309
São Melquíades - África, papa de 311 a 314
São Silvestre I - Roma, papa de 314 a 335
São Marcos - Roma, papa de 336 a 336
São Júlio I - Roma, papa de 337 a 352
Libério - Roma, papa de 352 a 366
São Dâmaso I - Espanha, papa de 366 a 384
São Sirício - Roma, papa de 384 a 399
Santo Anastácio I - Roma, papa de 399 a 401
Santo Inocêncio I - Albano, papa de 401 a 417
São Zósimo - Grécia, papa de 417 a 418
São Bonifácio I - Roma, papa de 418 a 422
São Celestino I - Campânia, papa de 422 a 432
São Sisto III - Roma, papa de 432 a 440
São Leão Magno Túscia 440 461
Santo Hilário - Sardenha, papa de 461 a 468
São Simplício - Tivoli, papa em 468 -
São Félix III (II) - Roma, papa de 483 a 492
São Galásio I - África, papa de 492 a 496
Anastácio II - Roma, papa de 496 a 498
São Símaco - Sardenha, papa de 498 a 514
São Hormisdas - Frosinone, papa de 514 a 523
São João I - Túscia, papa de 523 a 526
São Félix IV (III) - Sâmnio, papa de 526 a 530
Bonifácio II - Roma, papa de 530 a 532
João II - Roma, papa de 533 a 535
Santo Agapito I - Roma, papa de 535 a 536
São Silvério - Campânia, papa de 536 a 537
Vigílio - Roma, papa de 537 a 555
Pelágio I - Roma, papa de 556 a 561
João III - Roma, papa de 561 a 574
Bento I - Roma, papa de 575 a 579
Pelágio II - Roma, papa de 579 a 590
São Gregório I - Roma, papa de 590 a 604
Sabiniano - Túscia, papa de 604 a 607
Bonifácio III - Roma, papa de 607 a 608
São Bonifácio IV - Marsi, papa de 608 a 615
São Adeodato I - Roma, papa de 615 a 618
Bonifácio V - Nápoles, papa de 619 a 625
Honório I - Campânia, papa de 625 a 638
Severino - Roma, papa de 640 a 640
João IV - Dalmácia, papa de 640 a 642
Teodoro I - Grécia, papa de 642 a 649
São Martinho I - Todi, papa de 649 a 655
Santo Eugênio I - Roma, papa de 654 a 657
São Vitaliano - Segni, papa de 657 a 672
Adeodato II - Roma, papa de 672 a 676
Dono - Roma, papa de 676 a 678
Santo Ágato - Sicília, papa de 678 a 681
São Leão II - Sicília, papa de 682 a 683
São Bento II - Roma, papa de 684 a 685
João V - Síria, papa de 685 a 686
Cônon - papa de 686 687
São Sérgio I - Síris, papa de 687 a 701
João VI - Grécia, papa de 701 a 705
João VII - Grécia, papa de 705 a 707
Sisínio - Síria, papa de 707 a 708
Constantino I - Síria, papa de 708 a 715
São Gregório II - Roma, papa de 715 a 731
São Gregório III - Síria, papa de 731 a 741
São Zacarias - Grécia, papa de 741 a 752
Estevão II - Roma, papa de 752 a 757
São Paulo I - Roma, papa de 757 a 767
Estevão III - Roma, papa de 768 a 772
Adriano I - Roma, papa de 772 a 795
São Leão III - Roma, papa de 795 a 816
Estevão IV - Sicília, papa de 816 a 817
São Pascoal I - Roma, papa de 817 a 824
Eugênio II - Roma, papa de 824 a 827
Valentim I - Roma, papa de 827 a 827
Gregório IV - Roma, papa de 827 a 844
Sério II - Roma, papa de 844 a 847
São Leão IV - Roma, papa de 847 a 855
Bento III - Roma, papa de 855 a 858
São Nicolau I - Roma, papa de 858 a 867
Adriano II - Roma, papa de 867 a 872
João VIII - Roma, papa de 872 a 882
Mariano I - Gellese, papa de 882 a 884
Santo Adriano III - Roma, papa de 884 a 885
Estevão V - Roma, papa de 885 a 891
Formoso - Pôrto, papa de 891 a 896
Bonifácio VI - Roma, papa de 896 a 896
Estêvão VI - Roma, papa de 896 a 897
Romano - Gallese, papa de 897 a 897
Teodoro II - Roma, papa de 897 a 897
João IX - Tivoli, papa de 898 a 900
Bento IV - Roma, papa de 900 a 903
Leão V - Árdea, papa de 903 a 903
Sérgio III - Roma, papa de 904 a 911
Anastácio III - Roma, papa de 911 a 913
Lando - Sabina, papa de 913 a 914
João X - Tossignano, papa de 914 a 928
Leão VI - Roma, papa de 928 a 928
Estevão VII - Roma, papa de 929 a 931
João XI - Roma, papa de 931 a 935
Leão VII - Pavia, papa de 936 a 939
Estêvão VIII - Roma, papa de 939 a 942
Marino II - Roma, papa de 942 a 946
Agapito II - Roma, papa de 946 a 955
João XII - Roma, papa de 955 a 964
Leão VIII - Roma, papa de 963 a 965
Bento V - Roma, papa de 964 a 966
João XIII - Túsculo, papa de 965 a 972
Bento VI - Roma, papa de 973 a 974
Bento VII - Roma, papa de 974 a 983
João XIV - Roma, papa de 983 a 984
João XV - Roma, papa de 985 a 996
Gregório V - Saxônia, papa de 996 a 999
Silvestre II - Alvérnia, papa de 999 a 1003
João XVII - Roma, papa de 1003 a 1004
João XVIII - Roma, papa de 1004 a 1009
Sérgio IV - Roma, papa de 1009 a 1012
Bento VIII - Túsculo, papa de 1012 a 1024
João XIX - Túsculo, papa de 1024 a 1032
Bento IX - Túsuculo, papa de 1032 a 1045
Silvestre III - Roma, papa de 1045 a 1045
Bento IX (2ª vez) - papa de 1045 a 1045
Gregório VI - Roma, papa de 1045 a 1046
Clemente II - Saxônia, papa de 1046 a 1047
Bento IX (3ª vez) - papa de 1047 a 1048
Dâmaso II - Baviera, papa de 1048 a 1049
São Leão IX - Egisheim-Dagsburg, papa de 1049 a 1055
Vitor II - Dolinstein-Hirschberg, papa de 1055 a 1057
Estêvão X - Lorena, papa de 1057 a 1059
Nicolau II - Borgonha, papa de 1059 a 1061
Alexandre II - Milão, papa de 1061 a 1073
São Gregório VII - Túscia, papa de 1073 a 1085
Beato Vitor III - Benevento, papa de 1086 a 1087
Beato Urbano II - França, papa de 1088 a 1099
Pascoal II - Ravena, papa de 1099 a 1118
Gelásio II - Gaeta, papa de 1118 a 1119
Calisto II - Borgonha, papa de 1119 a 1124
Honório II - Fagnano, papa de 1124 a 1130
Inocêncio II - Roma, papa de 1130 a 1143
Celestino II - Castelo, papa de 1143 a 1144
Lúcio II - Bolonha, papa de 1144 a 1145
Beato Eugênio III - Pisa, papa de 1145 a 1153
Anastácio IV - Roma, papa de 1153 a 1154
Adriano IV - Inglaterra, papa de 1154 a 1159
Alexandre III - Siena, papa de 1159 a 1181
Lúcio III - Lucca, papa de 1181 a 1185
Urbano III - Milão, papa de 1185 a 1187
Gregório VIII - Benevento, papa de 1187 a 1187
Clemente III - Roma, papa de 1187 a 1191
Celestino III - Roma, papa de 1191 a 1198
Inocêncio III - Anagni, papa de 1198 a 1216
Honório II -I Roma, papa de 1216 a 1227
Gregório IX - Anagni, papa de 1227 a 1241
Celestino I -V Milão, papa de 1241 a 1241
Inocêncio IV - Gênova, papa de 1243 a 1254
Alexandre IV - Anagni, papa de 1254 a 1261
Urbano IV - Troyes, papa de 1261 a 1264
Clemente IV - França, papa de 1265 a 1268
Beato Gregório X - Placência, papa de 1271 a 1276
Beato Inocêncio V - Savóia, papa de 1276 a 1276
Adriano V - Gênova, papa de 1276 a 1276
João XXI - Portugal, papa de 1276 a 1277
Nicolau III - Roma, papa de 1277 a 1280
Matinho IV - França, papa de 1281 a 1285
Honório IV - Roma, papa de 1285 a 1287
Nicolau IV - Ascoli, papa de 1288 a 1292
São Celestino V - Isérnia, papa de 1294 a 1294
Bonifácio VIII - Anagni, papa de 1294 a 1303
Beato Bento XI - Treviso, papa de 1303 a 1304
Clemente V - França, papa de 1305 a 1314
João XXII - Cahors, papa de 1316 a 1334
Bento XII - França, papa de 1335 a 1342
Clemente VI - França, papa de 1342 a 1352
Inocêncio VI - França, papa de 1352 a 1352
Bento Urbano V- França, papa de 1362 a 1370
Gregório XI - França, papa de 1370 a 1378
Grande cisma do Ocidente - Papas Romanos
Urbano VI - Nápoles, papa de 1378 a 1389
Bonifácio IX - Nápoles, papa de 1389 a 1404
Inocêncio VII - Sulmona, papa de 1404 a 1406
Gregório XII - Veneza, papa de 1406 a 1415
Papas depois do grande cisma
Martinho V - Roma, papa de 1417 a 1431
Eugênio IV - Veneza, papa de 1431 a 1447
Nicolau V - Sarzana, papa de 1447 a 1455
Calisto III - Valência, papa de 1455 a 1458
Pio II - Siena, papa de 1458 a 1464
Paulo II - Veneza, papa de 1464 a 1471
Sisto IV - Savona, papa de 1471 a 1484
Inocêncio VIII - Gênova, papa de 1484 a 1492
Alexandre VI - Valência, papa de 1492 a 1503
Pio III - Siena, papa de 1503 a 1503
Júlio II - Savona, papa de 1503 a 1513
Leão X - Florença, papa de 1513 a 1521
Adriano VI - Ultrecht, papa de 1522 a 1523
Clemente VII - Florença, papa de 1523 a 1534
Paulo III - Roma, papa de 1534 a 1549
Júlio III - Roma, papa de 1550 a 1555
Marcelo II - Montepulciano, papa de 1555 a 1555
Paulo IV - Nápoles, papa de 1555 a 1559
Pio IV - Milão, papa de 1559 a 1565
São Pio V - Bosco, papa de 1566 a 1572
Gregório XIII - Bolonha, papa de 1572 a 1585
Sisto V - Grottammare, papa de 1585 a 1590
Urbano VII - Roma, papa de 1590 a 1590
Gregório XIV - Cremona, papa de 1590 a 1591
Inocêncio IX - Bolonha, papa de 1591 a 1591
Clemente VIII - Florença, papa de 1592 a 1605
Leão XI - Florença, papa de 1605 a 1605
Paulo V - Roma, papa de 1605 a 1621
Gregório XV - Bolonha, papa de 1621 a 1623
Urbano VIII - Florença, papa de 1623 a 1644
Inocêncio X - Roma, papa de 1644 a 1655
Alexandre VII - Siena, papa de 1655 a 1667
Clemente IX - Pistóia, papa de 1667 a 1669
Clemente X - Roma, papa de 1670 a 1676
Beato Inocêncio XI - Como, papa de 1676 a 1689
Alexandre VIII - Veneza, papa de 1689 a 1691
Inocêncio XII - Nápoles, papa de 1691 a 1700
Clemente XI - Urbino, papa de 1700 a 1721
Inocêncio XIII - Roma, papa de 1721 a 1724
Bento XIII - Roma, papa de 1724 a 1730
Clemente XII -Florença, papa de 1730 a 1740
Bento XIV - Bolonha, papa de 1740 a 1758
Clemente XIII - Veneza, papa de 1758 a 1769
Clemente XIV - Rimini, papa de 1769 a 1774
Pio VI - Cesana, papa de 1775 a 1799
Pio VII - Cesena, papa de 1800 a 1823
Leão XII - Fabriano, papa de 1823 a 1829
Pio VIII - Cingoli, papa de 1829 a 1830
Gregório XVI - Belluno, papa de 1831 a 1846
Pio IX - Sinigáglia, papa de 1846 a 1878
Leão XIII - Carpineto, papa de 1878 a 1903
São Pio X - Riese, papa de 1903 a 1914
Bento XV - Gênova, papa de 1914 a 1922
Pio XI - Milão, papa de 1922 a 1939
Pio XII - Roma, papa de 1939 a 1958
João XXIII - Sotto II Monte, papa de 1958 a 1963
Paulo VI - Concesio, papa de 1963 a 1978
João Paulo I - Belluno, papa de 1978 a 1978
João Paulo II - Polônia, papa de 1978 a 2005 

Veja o perfil do argentino Jorge Mario Bergoglio, o novo Papa Francisco


Veja o perfil do argentino Jorge Mario 


Bergoglio, o novo Papa Francisco

Eleito tem 76 anos, nasceu em Buenos Aires e formou-se técnico químico.
Bergoglio virou sacerdote quase uma década após perder um dos pulmões.

Do G1, em São Paulo
13 de março - Foto divulgada pelo Vaticano mostra o Papa Francisco acenando para a multidão de fiéis na Praça São Pedro (Foto: L'Osservatore Romano/AFP)Foto divulgada pelo Vaticano mostra o novo Papa acenando para multidão (Foto: L'Osservatore Romano/AFP)
O argentino Jorge Mario Bergoglio, de 76 anos, agora Papa Francisco, nasceu em Buenos Aires em 17 de dezembro de 1936. Arcebispo de Buenos Aires e primado da Argentina, ele é um homem tímido e de poucas palavras, mas com grande prestígio entre seus seguidores, que apreciam sua total disponibilidade e seu estilo de vida sem ostentação. É reconhecido por seus dotes intelectuais e considerado dialogante e moderado, amante do tango e do time de futebol San Lorenzo.
Antes de seguir carreira religiosa, Bergoglio formou-se técnico químico. Escolheu depois o sacerdócio, quase uma década após ter retirado parte de um pulmão por conta de uma doença respiratória e de deixar seus estudos de química, ingressando em um seminário no bairro de Villa Devoto. Em março de 1958, entrou no noviciado da Companhia de Jesus, congregação religiosa dos jesuítas, fundada no século XVI.

Entre 1967 e 1970, Bergoglio estudou teologia, tendo sido ordenado sacerdote no dia 13 de dezembro de 1969.
Em 1963, Bergoglio estudou humanidades no Chile, retornando à Argentina no ano seguinte. Entre 1964 e 1965, foi professor de literatura e psicologia no Colégio Imaculada Conceição de Santa Fé. Em 1966, ensinou as mesmas matérias em um colégio de Buenos Aires.
Em menos de quatro anos chegou a liderar a congregação jesuíta local, um cargo que exerceu de 1973 a 1979.
Foi reitor da Faculdade de Filosofia e Teologia de San Miguel, entre 1980 e 1986, e, depois de completar sua tese de doutorado na Alemanha, serviu como confessor e diretor espiritual em Córdoba.
Em 1992, Bergoglio foi nomeado bispo titular de Auca e auxiliar de Buenos Aires. Em 1997, ele virou arcebispo titular de Buenos Aires. Atuou como presidente da Conferência Episcopal da Argentina de 2005 até 2011.
Foi criado cardeal pelo então Papa João Paulo II em 2001.
Também em 2001, João Paulo II o nomeou primaz da Argentina. Ele ocupou então a presidência da Conferência Episcopal durante dois períodos, até que deixou o posto porque os estatutos o impediam de continuar.
Bergoglio foi na Santa Sé membro da Congregação para o Culto Divino e a disciplina dos Sacramentos; da Congregação para o Clero; da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e das Sociedades de Vida Apostólica; do Pontifício Conselho para a Família e a Pontifícia Comissão para a América Latina.
Filho de uma família de classe média com cinco filhos, de pai ferroviário e mãe dona de casa, o novo Papa é pouco inclinado a aceitar convites particulares e tem um "pensamento tático", de acordo com especialistas.
Polêmica na ditadura
A ascensão religiosa de Jorge Mario Bergoglio coincidiu com um dos períodos mais obscuros da Argentina: a ditadura militar que governou o país entre 1976 e 1982. Ele foi acusado de retirar proteção de sua ordem a dois jesuítas que foram sequestrados clandestinamente pelo governo militar por fazerem trabalho social em bairros de extrema pobreza. Ambos os padres sobreviveram a uma prisão de cinco meses.
O caso é relatado no livro "Silêncio", do jornalista Horacio Verbitsky, também presidente da entidade privada defensora dos direitos humanos CELS. A publicação leva em conta muitas manifestações de Orlando Yorio, um dos jesuítas sequestrados, antes de morrer por causas naturais em 2000.
"A história o condena: o mostra como alguém contrário a todas as experiências inovadoras da Igreja e, sobretudo, na época da ditadura, o mostra muito próximo do poder militar", disse há algum tempo o sociólogo Fortunato Mallimacci, ex-decano da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires.
Os defensores de Bergoglio dizem que não há provas contra ele e que, pelo contrário, o novo Papa ajudou muitos a escapar das Forças Armadas durante os anos de chumbo no seu país.
Preocupação social
No Vaticano, longe de possíveis manchas dos tempos de ditadura, é esperado que o homem silencioso que agora é Papa conduza a estrutura da Igreja Católica com mão de ferro e com uma marcada preocupação social.
Políticos argentinos foram repetidamente alvo da retórica afiada do sacerdote, acusados por ele de não combater a pobreza e preocuparem-se apenas em seguir no poder.
Conhecido por sua simplicidade, Bergoglio vivia sozinho, em um apartamento, no segundo andar do edifício da Cúria, ao lado da Catedral de Buenos Aires, no coração da cidade. A imprensa local lembra hoje que, da janela de seu apartamento, foi testemunha da violência na Praça de Maio durante a crise de dezembro de 2001.
Indignado, ligou para o ministro do Interior para lhe pedir que desse instruções para que os agentes diferenciassem entre ativistas e correntistas que reivindicavam seus direitos.
Em 2004, após a tragédia da boate Cromagnon, percorreu os hospitais da cidade para ajudar as famílias das vítimas .
Pouco amigo de aparições na imprensa, Bergoglio tentou manter um baixo perfil público, costuma usar transporte público e inclusive se confessa na Catedral. Ele foi dos poucos cardeais que, quando chegou a Roma para a eleição do novo papa, não usou veículos oficiais.
O novo papa é um amante dos autores clássicos, gosta de tango e não esconde sua paixão pelo futebol, especialmente pelo San Lorenzo de Almagro – tem uma camisa assinada pelo elenco
'Destruição do plano de Deus'
Em 2010, ele também enfrentou a presidente Cristina Kirchner quando o governo apoiou uma lei para permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo. "Não vamos ser ingênuos: não se trata de uma simples luta política; é uma tentativa de destruição do plano de Deus", disse Bergoglio em carta, dias antes de o projeto ser aprovado pelo Congresso.