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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

HOMÍLIA DA 5ª FEIRA DA 30ª SEMANA DO TEMPO COMUM

HOMÍLIA DA 5ª FEIRA DA 30ª SEMANA DO TEMPO COMUM


Nosso Deus é vitorioso!
Nós não somos de esmorecer, porque temos um Deus que nos amou e Ele é vitorioso! Temos confiança plena no amor que o Altíssimo tem por nós.

“Irmãos, se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8,31b).

Hoje nós tomamos posse dessa verdade maravilhosa da Palavra de Deus! Se o Senhor está ao nosso lado, se Ele está a nosso favor, se Ele é a nossa proteção, ...
o nosso refúgio, o nosso socorro, se é no Senhor em quem nós colocamos a nossa confiança, quem é, meus irmãos, que poderá tirar nossa vida?

Quem é que poderá nos separar deste amor maravilhoso que Deus tem por nós? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo e a espada farão isso? Serão os sofrimentos e a falta de amor ao próximo? Será a crise financeira? As decepções da vida? Serão as mágoas, os ressentimentos, o rancor? Não, meus irmãos, nada disso poderá nos separar do amor maravilhoso, que Deus tem por nós, manifestado na cruz de Jesus.

Uma vez que o Sangue de Cristo nos conquistou, uma vez que esse amor maravilhoso foi derramado em nossos corações, nós não podemos nos entregar à fraqueza, de modo a nos sentirmos vencidos, porque o Senhor, por nós, já é vencedor.

Claro que não quero ninguém se iludindo, e Deus não quer ninguém se iludindo, achando que nós não passaremos por aflições, tribulações e dificuldades. A verdade é que passamos por tudo isso, e, algumas vezes, até de forma dobrada, triplicada! Mas nenhuma dessas dificuldades é maior do que o amor de Deus por cada um de nós!

O amor de Deus Pai é maior do que qualquer dor, sofrimento e decepção! Sim, porque, muitas vezes, somos tomados por decepções que nos arrasam e tiram nossa força de viver; e chegamos até a ficar magoados com Deus. Nós nos decepcionamos uns com os outros, nós nos magoamos uns aos outros. Mas nenhuma situação, nem mesmo os nossos pecados ou as nossas fraquezas, quando as entregamos para o Senhor, nem eles podem ser maiores do que o amor que Deus tem por nós.

É por isso que não vamos esmorecer diante de notícias negativas, diante de coisas que vêm contra nós, contra a nossa fé, nossa casa, nossa família! Nós não somos de esmorecer, porque temos um Deus que nos amou e Ele é vitorioso! Temos confiança plena no amor que o Altíssimo tem por nós.

Deus abençoe você!

HOMÍLIA DA 4ª FEIRA DA 30ª SEMANA DO TEMPO COMUM

HOMÍLIA DA 4ª FEIRA DA 30ª SEMANA DO TEMPO COMUM


Busque no Espírito se submeter à vontade de Deus
Busque no Espírito se submeter à vontade de Deus. Quando fazemos isso, o Paráclito nos conduz para que a vontade de Deus se realize em nós.

“Irmãos, também, o Espírito vem em socorro da nossa fraqueza. Pois nós não sabemos o que pedir, nem como pedir; é o próprio Espírito que intercede em nosso favor, com gemidos inefáveis” (Rm 8,26).

C...
omo nós precisamos do Espírito e da vida no Espírito, irmãos, porque, até quando oramos nós somos fracos! Muitas vezes, nós não temos força, nem concentração, tampouco inspiração, até mesmo para discernir como devemos orar e como pedir para Deus nos ajudar.

Em certas ocasiões, não sabemos o que devemos fazer e dizer, nem como aconselhar e orientar o outro, tampouco que caminho seguir. Por isso há a importância da vida no Espírito, a oração, a confiança n’Ele, tudo isso é próprio de corações humildes, daqueles corações que se colocam confiantes em Deus e sabem que necessitam d’Ele.

A luz de Deus nos guia em todos os nossos caminhos. Nós erraríamos menos, acertaríamos mais, teríamos mais sabedoria naquilo que fazemos, pensamos ou decidimos, se nos deixássemos guiar por esse mesmo Espírito, que nós recebemos.

O que acontece é que nós, muitas vezes, O “engavetamos”, pois, embora saibamos que O temos em nós, queremos agir guiados somente pelos nossos impulsos humanos, só por aquilo que é a razão ou a lógica. E o Espírito, muitas vezes, até contraria a nossa lógica. O Espírito Paráclito perscruta, vê além, mais alto, e enxerga onde nós não enxergamos.

É por isso que nós precisamos da vida no Espírito e precisamos da oração d’Ele. Devemos orar no Espírito da maneira que sabemos e como nos convém, o importante é ter essa submissão espiritual; deixar que o Divino Amigo tome conta daquilo que inclina a nossa vontade e move o nosso ser. É por isso que cada um, à sua maneira, precisa saber também orar no Espírito.

Como diz São Paulo aos Romanos – com gemidos inefáveis – (louvo a Deus por isso!), aqueles que oram no Espírito oram em línguas. Mas se esse dom ainda não lhe for aprazível, isto é, não chegou ainda a você – busque no Espírito se submeter à vontade de Deus. Quando fazemos isso, nós nos deixamos guiar e o Paráclito nos conduz para que a vontade de Deus se realize em nós.

Deus abençoe você!

HOMÍLIA DA 3ª FEIRA DA 30ª SEMANA DO TEMPO COMUM

HOMÍLIA DA 3ª FEIRA DA 30ª SEMANA DO TEMPO COMUM


Toda dor tem um fim
Toda dor tem um fim, toda lágrima será enxugada, um dia, pelo próprio Deus que há de nos consolar.

“Irmãos, eu entendo que os sofrimentos do tempo presente nem merecem ser comparados com a glória que deve ser revelada em nós” (Rm 8,18).

Meus amados irmãos e irmãs, nós caminhamos neste mundo em um verdadeiro vale de lágrimas. É claro que a nossa vida não é feita só ...
de sofrimentos, é claro que, aqui, também experimentamos momentos de muitas graças, de bênçãos, de comunhão, de muito amor entre nós. Momentos de alegria, de felicidade, de comemorações, mas nenhum de nós pode negar que já nascemos sofrendo, em meio à dor, e que a vida é cercada de sofrimentos e de momentos difíceis.

Algumas vezes, nós até nos perguntamos – “Por que tal pessoa sofre tanto? Será castigo, meu Deus do Céu?” É obvio que não, Deus não castiga ninguém! Existem diversas explicações para o sofrimento, a primeira é que muitos deles são consequência dos nossos pecados. Muitas vezes, padecemos devido à nossa natureza, que está sujeita a doenças, a enfermidades e a aflições. Outras vezes, sofremos porque outras pessoas nos causaram alguma dor; da mesma como nós também provocamos o sofrimento em outras pessoas.

O fato é que durante a nossa caminhada, em nossa peregrinação na Terra, nós passamos por contrariedades e dificuldades. Em certos momentos essas dificuldades são maiores; em outros são menores. Mas ninguém pode negar que o sofrimento não aconteça em nossa vida.

Há momentos em que estes infortúnios batem à nossa porta com uma doença mais grave, com a perda de um ente querido; com coisas que não dão certo para nós, com situações desagradáveis.

Mas, meus irmãos, nós não estamos aqui para lamentar os nossos flagelos, nós estamos aqui para encontrar e buscar, na Palavra de Deus, um sentido para aquilo que nós sofremos. A própria Palavra nos diz que os sofrimentos pelos quais passamos nesta vida, sejam eles quais forem, não têm proporção, não têm comparação, ou seja, não dá nem para medir qualquer sofrimento nessa Terra com a glória que nos espera no Céu.

Na verdade, quando passamos por um tormento, por um sofrimento grande que parece interminável, é apenas para nos lembrar de que toda dor tem um fim, que toda lágrima será enxugada, um dia, pelo próprio Deus que há de nos consolar. Nós só precisamos de uma coisa: sofrer com dignidade, sofrer com espírito de acolhimento, de luta, não de entrega nem de revolta. Qualquer revolta torna o nosso sofrimento ainda mais doloroso; pois, apenas por nos revoltarmos, já perdemos de vista o sentido salvífico que o sofrimento provoca em nós.

O que nós podemos fazer é olhar para os nossos sofrimentos e para os sofrimentos daqueles que estão ao nosso lado. Muitas vezes, achamos que passamos pela maior dor do mundo, no entanto, a dor de muitos irmãos é bem maior que a nossa dor. Há muita gente que aguenta firme, segue adiante, e nós, muitas vezes, não aguentamos nem um “pisão no calo” que sofremos na vida.

Por isso, meus irmãos, precisamos de fibra, precisamos “nos temperar” com os valores do Céu, para termos a convicção e a certeza de que o amor de Deus por nós é maior. Não se esqueça: qualquer sofrimento por que passemos nesta vida não tem proporção, não tem comparação, não tem qualquer semelhança com aquela glória, com aquele presente, com aquele bem que nos esperam no Céu.

Que Deus abençoe você!

HOMÍLIA DA 2ª FEIRA DA 30ª SEMANA DO TEMPO COMUM

HOMÍLIA DA 2ª FEIRA DA 30ª SEMANA DO TEMPO COMUM


A importância da sucessão apostólica
O que dá, de fato, legitimidade àquilo que faz a nossa Igreja ao administrar os sacramentos, ao ministrar a fé e ao pregar a Verdade, – dando-me a certeza de que estou no caminho certo – é a sucessão apostólica.

“Ao amanhecer, chamou seus discípulos e escolheu doze entre eles, aos quais deu o nome de apóstolos” (cf. Luca 6, 12-15).

Hoje, celebramos...
os apóstolos São Simão e São Judas. São Judas é mais conhecido entre nós por fazer parte de uma devoção mais popular, chamado de São Judas Tadeu para diferenciá-lo de Judas Iscariotes, aquele foi o traidor do Senhor.

São Judas escreveu uma carta, que todos nós conhecemos, e junto com ele, nós celebramos São Simão, chamado o zelote (cf. Lc 6, 15), também chamado a ser uma testemunha do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Na Liturgia de hoje, a primeira coisa que nós aprendemos é a rezar, a subir com Jesus na montanha e a escutar o Pai antes de tomar qualquer decisão importante. Porque o Senhor passou a noite inteira em oração, uma vez que o Seu Espírito se rendeu, uma vez que Seu Espírito estava em perfeita união com o Pai. E, quando amanheceu, Ele escolheu os doze, entre tantos discípulos que O seguiam.

Qual é a missão desses apóstolos, os quais nós vemos ser nomeados no Evangelho de hoje, nome a nome? Os doze apóstolos nos recordam as doze tribos de Israel, eles são para nós a configuração do novo Israel, o povo de Deus, a Igreja do Senhor.

Para a nossa fé, isso é muito importante, porque, além de ser católica, ela é uma fé universal e chega a todos os povos; e a Igreja tem todas as verdades de fé para que nós possamos ser salvos. A nossa fé também é fundamentada na mesma fé que os apóstolos receberam.

Cada vez que eu olho para um bispo, eu sei que ele é um sucessor dos apóstolos. O que caracteriza e o que dá, de fato, legitimidade àquilo que faz a nossa Igreja ao administrar os sacramentos, ao ministrar a fé e ao pregar a Verdade, – dando-me a certeza de que estou no caminho certo – é a sucessão apostólica.

É saber que essa Igreja tem uma continuidade, ela começou com os doze, e estes fizeram outros apóstolos, que chegaram até nós hoje na figura dos nossos bispos. Rezemos, meus irmãos, rezemos por esses homens escolhidos por Deus para estarem à frente das nossas dioceses, governando a Igreja do Senhor, em comunhão com aquele que é o Bispo de Roma, o Papa. Rezemos pelos nossos pastores.

Que Deus abençoe você!

HOMÍLIA DO 30º DOMINGO DO TEMPO COMUM

HOMÍLIA DO 30º DOMINGO DO TEMPO COMUM
 
 
Qual é a oração que agrada a Deus?
A oração que agrada a Deus, a oração que chega ao coração de Deus, é aquela que vem da profunda humilhação, de um coração profundamente humilde.

“O cobrador de impostos, porém, ficou à distância, e nem se atrevia a levantar os olhos para o céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Meu Deus tem piedade de mim que sou pecador!’” (Lucas 18, 9-14).

Meus querido...
s irmãos e irmãs, a Liturgia de hoje nos apresenta dois modos de nos aproximarmos do Senhor; dois modelos de comportamento que nós podemos ter diante de Deus. Vejam que tanto o fariseu como o publicano, que era cobrador de impostos, tinham uma postura religiosa e eram tementes a Deus. O que diferencia os dois? Os fariseus cumpriam suas obrigações religiosas, jejuavam duas vezes por semana; estavam sempre no templo. No primeiro momento, pode nos parecer que estes não faziam nada de errado. O que não é verdade, pois se sentiam justificados por aquilo que faziam, de modo que a espiritualidade farisaica em vez de conduzi-los à perfeição, os conduz à vaidade.

E a vaidade não vem de Deus, pois ela faz com que a pessoa tenha presunção, se ache justificada, certa, correta. Por isso, o fariseu, apesar de ir ao templo rezar, em vez de reconhecer os próprios pecados ele se exalta e se compara aos outros por acreditar que não se parece com ninguém.

Meus irmãos, esta, muitas vezes, é a postura daquela pessoa que sente que não tem pecado: “Vou confessar o quê? O que eu faço de errado?” Como aquelas atitudes nossas sempre que nos sentimos melhores que os outros, quando nos sentimos mais justificados, quando achamos que nós somos agraciados por Deus e os outros são pobres coitados.

A oração que agrada a Deus, a oração que chega ao coração de Deus, é aquela que vem da profunda humilhação, de um coração profundamente humilde, que reconhece: “Sim, eu sou um pobre pecador, eu tenho pecado, Senhor, por isso, tem piedade de mim! Tem compaixão de mim, pois eu não sou nem digno de me aproximar de Ti”.

A oração não pode nos levar a nos sentirmos orgulhosos, a termos o sentimento de vaidade dentro de nós ou nos sentirmos melhores do que os outros. Pelo contrário, uma vez que a oração nos aproxima de Deus e de todos os santos – e nós somos frutos do pecado – ela precisa fazer de nós pessoas mais humildes e misericordiosas, e a usarmos de mais compaixão uns para com os outros.

Deus abençoe você!

HOMÍLIA DA SABADO DA 29ª SEMANA DO TEMPO COMUM

HOMÍLIA DA 6ª FEIRA DA 29ª SEMANA DO TEMPO COMUM


Saiba buscar as coisas do Senhor
Aqueles que receberam o Espírito do Senhor, precisam saber buscar as coisas do Senhor, aspirar às coisas espirituais.

“Os que vivem segundo a carne aspiram às coisas da carne; os que vivem segundo o Espírito, aspiram às coisas do Espírito” (Romanos 8,5).

Uma vez que estamos buscando levar a vida em Deus e queremos que a vida d’Ele seja plena em nossa v...
ida, nós precisamos olhar as coisas pelos dois prismas apresentados pela Palavra de Deus, na Carta de Paulo aos Romanos.

O primeiro prisma é o da nossa natureza carnal, a natureza que nós recebemos dos nossos pais, da vida que nós vivemos, daquilo que vamos aprendendo de errado ao longo da vida. Você sabe que a carne tem um apelo dentro de nós – quando me refiro à carne, não estou me referindo apenas àquilo que diz respeito e que é próprio da sensualidade ou da sexualidade. Embora também elas exerçam um fascínio e um apelo ao nosso coração. A carne tem as suas múltiplas facetas de atuação em nós, pois nossas fraquezas são muitas, elas vêm pelos sentimentos, pela vontade enfraquecida, pela vontade de querer vencer e não conseguir.

Por isso, muitas vezes, a força do mal e a força da carne nos dominam. Mas, nós não somos só carne, o Espírito de Deus está em nós. A Palavra está justamente dizendo isso – aqueles que vivem segundo o Espírito, aspiram às coisas do Espírito. E o que são as coisas do Espírito? As realidades espirituais, os bens espirituais.

Meus irmãos, não adiantará irmos à igreja uma vez por semana se não permitirmos que o nosso espírito seja alimentado com o bem, para que sejamos fortalecidos. Uma vez que nós só vivemos para as tendências da carne, mesmo aquelas mais naturais: comer, beber e descansar, assim por diante, esses desejos crescem em nós e, muitas vezes, nos dominam, nos escravizam, sobretudo quando nós não sabemos alimentar o espírito.

Por isso aqueles que são do Espírito, aqueles que receberam o Espírito do Senhor, precisam saber buscar as coisas do Senhor, aspirar às coisas espirituais: orar, meditar, combater, vigiar, ler a Palavra, se alimentar do Espírito de Deus, receber oração, fazer oração, buscar auxílio nesse combate espiritual, ter sede de Deus e das coisas d’Ele. Isso vai alimentando o nosso espírito e vai nos tornando firmes nesse combate, que travamos contra a carne e o pecado.

Se eu alimento a carne, as forças do pecado crescem em mim; mas se eu alimento meu espírito, o Senhor vai me guiando, me dominando e me direcionando!

Que Deus abençoe você!

HOMÍLIA DA 6ª FEIRA DA 29ª SEMANA DO TEMPO COMUM

HOMÍLIA DA 6ª FEIRA DA 29ª SEMANA DO TEMPO COMUM


O pecado tem o seu jeito próprio de agir em cada um de nós
O pecado tem o seu jeito próprio de agir em cada um de nós, ele age conforme a fraqueza, conforme o “buraco” que ele mesmo foi cavando dentro de nós.

“Com efeito, não faço o bem que quero, mas faço o mal que não quero. Ora, se faço aquilo que não quero, então já não sou eu que estou agindo, mas o pecado que habita em mim” (Rm ...
7,19-20)

Quem de nós já não desejou fazer o bem, já não fez propósitos e teve vontade de realizar as coisas justas e corretas; de viver uma vida honesta, segundo a vontade de Deus, direcionada por Deus e guiada por Sua Palavra.

Nós nos propomos, muitas vezes, a ser mais silenciosos, mais meditativos e contemplativos, a viver mais em oração, a não brigar mais uns com os outros, a não dizer desaforos nem a fazer desavenças. Mas parece que existe uma força estranha agindo em nós. Alguém me disse assim: – “Quanto mais eu faço bons propósitos, mais parece que eu caio, mais parece que eu cedo, mais parece que a força do mal toma conta de mim!”.

Isso acontece com todos nós, meus irmãos e minhas irmãs, que estamos na caminhada com Deus. Dentro de nós há o desejo do bem, a vontade de fazer o bem, dentro de nós há este grande propósito de querer acertar sempre, mas existe uma força que, às vezes, parece até ser maior que nós. É uma força que enfraquece a nossa vontade, enfraquece os nossos desejos, nos seduz e nos mantém, muitas vezes, presos, cativos. Essa força se chama pecado.

O pecado tem o seu jeito próprio de agir em cada um de nós, ele age conforme a fraqueza, conforme o “buraco” que ele mesmo foi cavando dentro de nós. Assim, ele vai nos deixando presos a ele. A fraqueza de alguns é o temperamento: se aborrecem e perdem a paciência por qualquer coisa. Algumas vezes dizem assim: – “Padre, queria tanto ser paciente com os meus filhos! Queria ser paciente com meu marido, mas qualquer coisa que ele me diz já me irrita”. Para outros, a fraqueza é a língua, a pessoa não quer falar mal de ninguém, mas quando menos percebe já está novamente fazendo isso.

O pecado também pode nos levar pela fraqueza da carne, pelas impurezas, pelas desordens nos pensamentos e nos sentimentos. E, assim, uns mais, outros menos, o pecado vai enveredando por nossa vida. Dificultando a luta de muitos que querem parar de beber, de fumar, de largar as drogas.

Em todos esses casos parece que há uma força maior nos dominando. A Palavra de Deus, meditada hoje, está nos convidando a reconhecermos a força do pecado que existe no meio de nós, a força do pecado que exerce um fascínio em nossa vida. Não o estou convidando a esmorecer; não, pelo contrário, é apenas para que nós meditemos sobre isso e ninguém se ache pronto, ninguém ache que não vai mais cair ou que não vai ter mais esta ou aquela fraqueza.

Enquanto estivermos vivos, meus irmãos, mantenhamos a vigilância, porque Deus nos libertou, mas o pecado nos ronda e é por isso que temos de nos manter humildes, para termos forças para combater o mal.

Deus abençoe você!

HOMÍLIA DA 5ª FEIRA DA 29ª SEMANA DO TEMPO COMUM

HOMÍLIA DA 5ª FEIRA DA 29ª SEMANA DO TEMPO COMUM

Como você tem usado o seu corpo?
Quando nós queremos usar o nosso corpo para o bem, ele fará um bem enorme aos demais, ele vai fazer a graça de Deus acontecer em muitos corações.

“Pois bem, agora, colocai vossos membros a serviço da justiça, em vista da vossa santificação” (Rm 6,19b).

Hoje nós continuamos a meditar a beleza da Palavra de Deus, trazida até nós pela Carta de São Paulo a...
os Romanos, no capítulo seis.

Se ontem nós refletíamos sobre o fato de que não devemos entregar o nosso corpo para a impureza, para imoralidade, para os outros pecados que podemos cometer com qualquer um dos membros do nosso corpo; hoje o convite é para fazermos o contrário – uma vez que não vamos nos entregar ao pecado, a quem vamos entregar o nosso corpo? Para a justiça, para a verdade, para a santidade, para que realmente Deus faça a Sua morada em nós.

É por isso que a Palavra nos convida a colocarmos os nossos membros a serviço do Reino de Deus, a serviço daquilo que edifica, a serviço daquilo que constrói. Pegue um exemplo disso: você sabe o mal que um membro tão pequeno como a nossa língua pode causar, o quanto ela pode destruir, o quanto ela pode provocar com fofocas, calúnias, mentiras, difamações, impurezas, palavrões, palavras malditas, palavras impuras, obscenidades.

No entanto, a mesma língua pode ser utilizada para bendizer o Senhor, para glorificar o nome do nosso Deus, para pregar a Sua Palavra, para encorajar e estimular alguém na fé, para conquistar outras pessoas para Deus e para tirá-las do desânimo.

Enfim, meus irmãos, somos nós que devemos escolher de que lado ficar e como queremos usar o nosso corpo, e esses membros maravilhosos que Deus nos deu. Os mesmos ouvidos que servem para ouvir fofocas, mentiras e coisas que não convêm a um homem e a uma mulher de Deus – esses mesmos ouvidos podem ser usados para ouvir a Palavra de Deus, para ouvir uma partilha, para ouvir um irmão que está necessitado.

Da mesma forma, se você for pegar suas mãos, que podem brigar e bater, são as mesmas mãos que devem ser usadas para abençoar, para acariciar, para levar conforto, para levar o bem àqueles que precisam.

Quando nós queremos usar o nosso corpo para o bem, ele fará um bem enorme aos demais, ele vai fazer a graça de Deus acontecer em muitos corações. Nosso corpo é o lugar da morada de Deus! Vamos nos aplicar em usar os nossos membros a serviço da justiça, a serviço da bondade, a serviço da santidade.

Que Deus abençoe você!

HOMÍLIA DA 4ª FEIRA DA 29ª SEMANA DO TEMPO COMUM

HOMÍLIA DA 4ª FEIRA DA 29ª SEMANA DO TEMPO COMUM

Devemos honrar o nosso corpo como o lugar da morada de Deus
Devemos honrar o nosso corpo como o lugar da morada de Deus. Você sabe que o nosso corpo é um sacrário, é um templo vivo, é o lugar onde Deus habita.

“Irmãos, que o pecado não reine mais em vosso corpo mortal, levando-vos a obedecer às suas paixões” (Rm 6,12).

Vamos meditar a Palavra de Deus a partir da Primeira Leitura (cf. ...
Rm 6,12-18) da Santa Missa de hoje, esta bonita carta que São Paulo escreveu aos romanos.

O convite do apóstolo Paulo é justamente este – uma vez que nós conhecemos Cristo e Ele nos libertou da escravidão, sobretudo da escravidão do pecado e da morte – o pecado não deve mais reinar em nosso corpo.

Você sabe que, em certas ocasiões, nós seguimos as inclinações que o nosso corpo tem – quando digo corpo, digo a nossa natureza humana, natureza mortal, que, muitas vezes, nos chama ao pecado. Quando você olha para o seu corpo, você vê que todo ele pode ser ocasião de pecado – a língua, os ouvidos, os olhos, os membros inferiores e superiores, da ponta dos nossos pés até os cabelos, nós podemos nos deixar ser seduzidos pelo pecado e o pecado nos levar a nos entregar a ele.

Nós conhecemos a Cristo e Ele passou a reinar e a viver em nós graças ao batismo que nos foi concedido. Devemos honrar, cada vez mais, o nosso corpo como o lugar da morada de Deus. Você sabe que o nosso corpo é um sacrário, é um templo vivo, é o lugar onde Deus habita.

É esse corpo mortal que recebeu a graça do batismo, mas esse mesmo corpo recebe, para se fortalecer na fé, a graça da Eucaristia, do Corpo e do Sangue de Cristo, que circula em nós. Como devemos honrar o Cristo que habita em nós; como devemos honrar esse Cristo que faz moradia em nós!

Nós, muitas vezes, podemos nos sentir fracos, impotentes, seduzidos pelo mal, e o pecado reinar em nós; mas é por isso mesmo que nós precisamos da força de Cristo, do amor de Jesus reinando em nossos corações.

Nós precisamos nos decidir, a cada dia, a entregar o nosso corpo, e tudo o que somos e temos, para ser o lugar da moradia de Deus e não o lugar da morada do pecado. Por isso, a cada dia, devemos nos levantar e fazer a persignação ou orar: Pelo sinal da santa cruz, livrai-nos, Deus, Nosso Senhor, de todos os nossos inimigos; e depois traçar o sinal da cruz: em nome do Pai, do Filho, do Espírito Santo, de forma a permitir que todo o nosso corpo seja marcado para ser o templo de Deus, o lugar da morada do Senhor.

Que Deus abençoe você!

HOMÍLIA DA 3ª FEIRA DA 29ª SEMANA DO TEMPO COMUM

HOMÍLIA DA 3ª FEIRA DA 29ª SEMANA DO TEMPO COMUM


Tenhamos vigilância e cuidado com nossas atitudes
Aquele que dirige a sua própria vida deve ter vigilância e cuidado com ela. Vigilância e cuidado com seus atos e suas atitudes, e nunca agir de forma irresponsável.

“Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento, para lhe abrirem, imediatamente, a porta, logo que ele chegar e bater” (Lc 12,36).

A Pala...
vra de Deus, meditada hoje por nós, nos ensina que devemos ser atentos, vigilantes, cuidadosos, responsáveis com a nossa vida com as nossas atitudes. Que não conduzamos a vida de forma desordenada, desregrada ou totalmente despreocupados como se o Senhor não fosse voltar, como se o Dono da casa, o Dono da vida, como se o Dono da nossa existência não fosse, um dia, nos chamar para prestar contas do que vivemos, do que fazemos, com esse maior dom que Ele nos deu, que é a nossa vida.

O estar com os rins cingidos e com as lâmpadas acesas significa estarmos de pé, atentos. Essa atenção, que devemos ter com relação à nossa vida, recebe o nome de “cuidado”. O cuidado aqui é sinônimo de delicadeza e responsabilidade. É o cuidar de todos os nossos atos, não sendo insensatos e fazendo as coisas como se elas não tivessem consequências.

Tudo aquilo que fazemos tem uma consequência, seja a curto ou a longo prazo, para a nossa vida, para a vida dos outros e, muitas vezes, para a vida da própria humanidade.

Talvez estejamos vivendo coisas desastrosas na humanidade ou entre nós, na nossa casa, na nossa vida, na própria família, porque não fomos atentos ou vigilantes nesta ou naquela circunstância. Porque fizemos as coisas de qualquer jeito. Imagine um motorista dirigindo, despreocupado na estrada, achando que pode fazer qualquer coisa.

A nossa falta de cuidado, de atenção ou de diligência, muitas vezes, pode provocar desastres com consequências horríveis para a vida de muitos.

Aquele que dirige a sua própria vida deve ter vigilância e cuidado com ela. Vigilância e cuidado com seus atos e suas atitudes, e nunca agir de forma irresponsável. Ter atenção significa cuidar dos nossos atos e ser responsáveis pelas nossas atitudes. Que Deus abençoe você!

Que Deus abençoe você!

HOMÍLIA DA 2ª FEIRA DA 29ª SEMANA DO TEMPO COMUM

HOMÍLIA DA 2ª FEIRA DA 29ª SEMANA DO TEMPO COMUM


Tomai cuidado contra todo tipo de ganância
Qualquer que seja a ganância, ela é um mal para alma, para o coração, para a vida, para o caráter e para a personalidade do ser humano.

“Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus” (Lc 12,21).

Amados irmãos e irmãs, tomemos a palavra do Nosso Senhor, hoje, que nos diz: “Tomai cuidado contra todo tipo ...
de ganância”, porque, qualquer que seja a ganância, ela é um mal para alma, para o coração, para a vida, para o caráter e para a personalidade do ser humano.

Ganancioso é aquele que quer sempre ter mais, está sempre com a avareza de possuir mais; ele mede a sua vida pelas coisas que tem e nunca está satisfeito com o pouco ou muito que possui. O homem avarento, ganancioso, está sempre preocupado com seus bens, com seu celeiro, está preocupado em possuir.

Não há problema nenhum em ter uma vida digna, honesta, honrada, e em trabalhar para ter o pão de cada dia a fim de alimentar seus filhos, construir uma casa bem arrumada para viver e assim por diante. O problema não consiste nisso, o problema é a ambição, é desejar essas coisas de forma desordenada e fazer do ter o sentido da sua vida.

Meus queridos irmãos e irmãs, a Palavra de Deus de hoje nos diz que esta não deve ser a ordem da nossa vida. Pelo contrário, ensina-nos que os tesouros que temos de juntar devem estar no céu. E outra coisa: ninguém sabe quantos dias viverá nesta Terra, não sabemos quantos anos durará nossa vida. O que será de tudo o que juntarmos se tivermos um grande tesouro, uma poupança cheia aqui na Terra, e nada no céu?

Não se mede um homem, nem se mede a grandeza de uma alma ou a nobreza de um coração por aquilo que ele possui, mas por aquilo que ele é. Mede-se um ser humano por sua dignidade diante de Deus; pelos valores espirituais, pelos valores humanos que ele cultivou em toda a sua vida.

Por isso, meus irmãos, trabalhemos honestamente, busquemos o pão de cada dia, busquemos dar o melhor para que a nossa vida seja estável, mas não façamos disso a razão da nossa existência. Há muita dignidade na pobreza vivida de forma honrada, assim como há muita vergonha em uma riqueza acumulada de forma muito desequilibrada, ambiciosa e cobiçando todas as coisas.

Que Deus nos dê bom senso, juízo e retidão. Que o Senhor nos ensine a fazer a Sua vontade.

Deus abençoe você!

terça-feira, 22 de outubro de 2013

COROINHAS

COROINHAS


Coroinha, Acólito Extraordinário ou Acólito Não-Instituído, ("menino do coro") é uma criança, adolescente, adulto ou idoso (desde que tenha sido batizado e que já tenha feito a Primeira Comunhão Solene) que auxilia os sacerdotes nas funções do altar. Em 1994, Sua Santidade o Papa João Paulo II autorizou que meninas também servissem ao altar. Atualmente, em algumas paróquias a função de coroinha é permitida também às meninas chamadas assim de Clarissas, mas sua autorização deve provir do Ordinário local. No Brasil e Portugal, confunde-se "coroinha" com "acólito", todavia, coroinha não é um ministro instituído, isto singifica que não é ordenado pelo Bispo, característica do acólito.

Não há concordância. Há os que dizem que termo coroinha vem da antiga celebração da Santa Missa, em que partes do ritual eram cantadas em coro. Ocasionalmente, alguns dos meninos do coro eram solicitados para auxiliar os padres no altar, donde lhes foi dado o nome coroinhas. Outros que a origem do nome se deve ao fato de que os clérigos recebiam a tonsura quando ordenados - símbolo de pobreza e submissão ao Cristo. Era a raspagem do cabelo no cimo da cabeça em forma de coroa. Alguns coroinhas recebiam também uma pequena tonsura chamada "coroa", daí o nome.
Os coroinhas tem Funções liturgicas nas Missas entre elas está a função de Turiferário. Turiferário é o nome atribuído ao coroinha que é incumbido para manusear o turíbulo durante missas festivas ou dominicais. O turíbulo vai a direita da naveta assim formando o cortejo de entrada. Turiferário é função para meninos. Existe também as funções de librífero (missal), credência (cálice, galhetas, tochas, castiçais, sineta e âmbula). Existe para coroinhas mais desevolvidos a função de cruciferário que é o que "porta" a cruz celebrativa durante a entrada ao presbitério e durante a saida do qual. Há também a função de cerimoniário que é o que auxília o padre a ler as orações no missal.
Há a tentativa de não usar o nome de acólito para o coroinha para evitar a confusão entre as funções de cada um:
Coroinha (ou acólito extraordinário) - jovem que auxilia nas funções litúrgicas no altar e nas paraliturgias;
Acólito - umas das Ordens menores anteriores ao Diaconato e ao Presbiterado. Além de auxiliar no Presbitério e nas paraliturgias também coloca e retira o Santíssimo Sacramento do cibório, píxide ou ostensório durante a cerimônia de Adoração ao Santíssimo Sacramento.

As vestes litúrgicas do coroinha em geral seguem alguns padrões:
Túnica de cor vermelha, com sobrepeliz branca (Veste oficial da Igreja Católica)

Mas normalmente se vê coroinhas e acólitos com a túnica branca (é a mais comum). O Padroeiro dos coroinhas é São Tarcísio, jovem mártir romano dos primeiros séculos da Era Cristã. Alguns consideram também Santa Maria Goretti como padroeira das meninas coroinhas. E há também uma corrente que atribui modernamente a São Domingos Sávio (também padroeiro dos adolescentes) o título de padroeiro dos coroinhas. Além desses existe o são Nicolau, mais conhecido no Brasil como "Papai Noel" ele que e padroeiros dos pobres e das crianças também ganhou seu reconhecimento como padroeiro dos coroinhas em alguns lugares. Em Portugal, por decisão dos bispos portugueses, foi escolhido como padroeiro para os acólitos de Portugal, o Beato Francisco Marto, devido à sua devoção a Deus e ao seu amor pela Eucaristia e no Brasil temos padroeiro o Beato Adilio, martirizado em quando exercia sua função.




Origem: https://www.facebook.com/LoucosPorParamentos (Loucos por paramentos)

As melhores fotos de Bento XVI

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HOMILIA DO 29º DOMINGO DO TEMPO COMUM

HOMÍLIA DO 29º DOMINGO DO TEMPO COMUM

 Caríssimos irmãos e irmãs estamos celebrando a liturgia do 29º Domingo do Tempo Comum, e, hoje a Igreja proclama o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo São Lucas. (cf. Lc. 18, 1-8).
O Evange...
lho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo São Lucas foi escrito entre os anos 59 e 63 aC, para cristãos do I século que acreditavam na eminente parusia, ou seja, que eles viriam Nosso Senhor Jesus Cristo voltar pela segunda vez. E, naquela época os cristãos eram muito perseguidos, tanto pelo Império Romano como por outros religiosos, como exemplo, pelos judeus.
Dentro desse contexto, São Lucas apresenta Nosso Senhor Jesus Cristo pedindo aos seus discípulos para que rezem pela instauração do Reino de Deus. E, por isso, na perícopa de hoje, Nosso Senhor conta a parábola da viúva e do juiz corrupto. Existia uma cidade que tinha um juiz corrupto que só pensava em seus próprios interesses. Também, nesta cidade, existia uma viúva que o procurava sempre para defender seus interesses. Esse juiz corrupto, por causa da insistência dessa viúva realizou o seu pedido.
Assim, Nosso Senhor está dizendo que precisamos estar sempre em oração. E, São Lucas colocou esse texto em seu evangelho, porque escreveu a história de Nosso Senhor Jesus Cristo para gentios de língua grega, e isso significa que escreveu para não-judeus, que talvez nem soubesse a cultura judaica. E, São Lucas tinha uma grande preocupação, que era a que esses cristãos perdessem a fé mediante as tribulações. Por isso, nesta perícopa Nosso Senhor fala: “E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar?”. (cf. Lc. 18, 7).
Queridos irmãos e irmãs, hoje também os cristãos passam por grandes tribulações, principalmente quando estão vivendo e buscando a Verdade. O mundo não entende mais as pessoas que buscam serem: boas, honestas e corretas. Sempre há criticas, e, às vezes, até agressões morais, mas nós devemos continuar rezando para que o Reino de Deus se instaure neste mundo.
Não podemos viver como se estivéssemos sozinhos. Deus está no comando das coisas. Assim como estava no comando da luta dos israelitas contra os amalecitas, na história da Primeira Leitura, tirada do Livro do Êxodo. (cf. Êx. 17, 8-13).
Peçamos a intercessão de Nossa Senhora para busquemos colocar Deus em todas as ações da nossa vida, e nada fazer sem pedir a sua bênção. Amém.
 
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HOMÍLIA NA FESTA DE SÃO LUCAS, EVANGELISTA

HOMÍLIA NA FESTA DE SÃO LUCAS, EVANGELISTA
Sexta-feira, dia 18 de Outubro

 Queridos irmãos e irmãs estamos na Festa de São Lucas, Evangelista. Ele não foi Apóstolo, mas foi um cristão dos primeiros séculos que conviveu com os Santos Apóstol...
os. É conhecido como o autor do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo Lucas, e, também autor do Livro dos Atos dos Apóstolos.
São Lucas nasceu na Síria, na cidade de Antioquia. Teve como profissão a medicina, mas depois abandonou tudo para seguir Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele era de família pagã, mas deixou tudo para seguir Nosso Senhor. Depois que Nosso Senhor subiu aos Céus seguiu os Apóstolos, e, acompanhou São Paulo até seu martírio.
Hoje nós ouvimos o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo São Lucas. (cf. Lc. 10, 1-9). E essa perícopa é conhecida como o “envio dos setenta e dois discípulos”, porque segundo a Tradição, São Lucas era um desses setenta e dois que foram enviados em missão por Nosso Senhor Jesus Cristo. Segundo a Tradição, São Lucas morreu mártir na Grécia, com 84 anos de idade.
Todos os evangelistas têm um animal como significado. O animal que representa São Lucas é o Boi, pois nos seus escritos ele quis apresentar Nosso Senhor Jesus Cristo como o grande sacerdote. E, no seu tempo, os bois eram sacrificados em vista dos pecados cometidos, assim como Nosso Senhor morreu na cruz pelos nossos pecados.
Peçamos a intercessão de São Lucas para que possamos servir à Nosso Senhor Jesus Cristo, como médico das almas que estão doentes.
 
 

HOMÍLIA DA 5ª FEIRA DA 28ª SEMANA DO TEMPO COMUM

HOMÍLIA DA 5ª FEIRA DA 28ª SEMANA DO TEMPO COMUM
MEMÓRIA DE SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA

 Queridos irmãos e irmãs estamos na 5ª feira da 28ª Semana do Tempo Comum, e, hoje a Igreja celebra a memória de Santo Inácio de Antioquia.
A perícopa do ...
Evangelho que é proclamado hoje é uma continuação da passagem que estamos refletindo durante essa semana. Nosso Senhor que foi jantar na casa de um fariseu combate a hipocrisia. O que importa é o coração limpo, e, cumprir os mandamentos de Deus. Regras por regras e pregações de hipócritas é combatida por Nosso Senhor.
Também hoje a Igreja celebra um grande santo da Igreja Católica Apostólica Romana: Santo Inácio de Antioquia.
Quem fundou a Igreja de Antioquia, na Síria, foi São Pedro, Apóstolo. Santo Inácio foi o seu sucessor como bispo desta diocese. Quando o Império Romano estava sob o governo do Imperador Trajano, Santo Inácio foi condenado a morrer em Roma, em meio as feras. Nesta viagem escreveu sete cartas. Nestas cartas ele falava sobre a organização da Igreja, e de maneira especial falava sobre a importância do Bispo dentro de uma Igreja particular (diocese). Sua frase mestra é a seguinte: “Onde está o bispo ai está a Igreja!”. Também falou sobre a primazia da Igreja de Roma, ou seja, que a Diocese de Roma é a Diocese Mãe, pois lá morreu o Apóstolo São Pedro. Também falou do culto dos cristãos. E, do culto a Santíssima Virgem Maria. Ao falar da sua morte, Ele disse: “Sou trigo de Cristo moído nos dentes das feras”.
Peçamos a intercessão de Santo Inácio de Antioquia para que possamos ter um grande amor aos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo e a sua Igreja.
 
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HOMÍLIA DA 4ª FEIRA DA 28ª SEMANA DO TEMPO COMUM

HOMÍLIA DA 4ª FEIRA DA 28ª SEMANA DO TEMPO COMUM

 Amados irmãos e irmãs estamos na 4ª feira da 28ª Semana do Tempo Comum, e, hoje a Igreja proclama para nós o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo São Lucas. (cf. Lc. 11, 42-46).
N...
osso Senhor Jesus Cristo foi convidado para um jantar na casa de um fariseu, e, sentou-se na mesa sem lavar as mãos. Isso foi o motivo para que o dono da casa ficasse inconformado, pois eles eram cheios de normas de pureza.
A partir disso Nosso Senhor faz um sermão, para dizer que o mais importante é busca da purificação do interior, e não o cumprimento de regras sem importância. E, no meio desse sermão, um Mestre da Lei (que era um teólogo do Livro da Lei – cinco primeiros livros da bíblia) chamou a atenção de Nosso Senhor, dizendo que Ele estava os ofendendo. Nosso Senhor olha para ele diz, que os Mestres da Lei também precisavam mudar, pois colocam ficam ensinando normas e normas para o povo cumprir, e não cumprem nada do que pregam.
Peçamos a Deus em primeiro lugar que busquemos a purificação do nosso coração. E, também, que possamos pregar aquilo que praticamos. Amém.
 

HOMÍLIA DA 3ª FEIRA DA 28ª SEMANA DO TEMPO COMUM

HOMÍLIA DA 3ª FEIRA DA 28ª SEMANA DO TEMPO COMUM

 Amados irmãos e irmãs, hoje a Igreja proclama para nós o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo São Lucas. (cf. Lc. 11, 37-41).
Nosso Senhor foi convidado para jantar na casa de um ...
fariseu. Os fariseus eram judeus que acreditavam que a Salvação Eterna se dava pelo cumprimento rigoroso de algumas normas. Uma delas era lavar as mãos antes de comer. Nosso Senhor, ao sentar-se à mesa para jantar, não lavou as mãos. Então o fariseu ficou abismado de ver que ele não estava cumprindo uma regra de purificação.
Então, Nosso Senhor, que conhece o mais profundo do coração e do pensamento do homem, diz ao fariseu que o mais importante não são as regras, mas a pureza do coração. Simplificando, Nosso Senhor disse que não são as regras religiosas que vão levar a salvação, mas o cumprimento das regras, quando essas forem expressões do interior da pessoa. Não se deve fazer por fazer!
E, Nosso Senhor termina essa perícopa dizendo que vale mais ajudar o próximo do que ficar preocupado em lavar as mãos antes da refeição. Por isso, Ele diz: “Antes, dai esmola do que vós possuís e tudo ficará puro para vós”. (cf. Lc. 11, 41).
Peçamos a intercessão de Maria Santíssima, para que as nossas ações religiosas sejam verdadeiramente expressões do nosso interior. Amém.
 

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Dia 16/10/1978 - 16/10/2013: 35 anos da eleição do Papa João Paulo II

Dia 16/10/1978 - 16/10/2013: 35 anos da eleição do Papa João Paulo II




Confira esse momento histórico no vídeo abaixo!
 
 
 

Papa deve criar em breve novos cardeais: O número de cardeais eleitores pode ser elevado!

Papa deve criar em breve novos cardeais: O número de cardeais eleitores pode ser elevado!

Segundo algumas fontes e comentários, o Papa Francisco deve convocar um Consistório para a criação de novos Purpurados. Também se especula que Francisco irá alterar o número máximo de Cardeais eleitores que é atualmente 120, conforme a Universi Dominici Gregis, do Papa João Paulo II, de 1996. Com as alterações de Francisco o número passa para 150 Cardeais eleitores.

Vamos esperar para ver se tais especulações vão se concretizar!
 
 
 


Novos Cardeais: Nomes prováveis para o primeiro Consistório do Pontificado de Francisco

Novos Cardeais: Nomes prováveis para o primeiro Consistório do Pontificado de Francisco

Dom Lorenzo Baldisseri - Secretário da Congregação para os Bispos
Dom Francesco Moraglia - Patriarca de Veneza
Dom Vincenzo Paglia - Presidente Pontifício Conselho para a Família
Dom Gerhard Müller - Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé
 Dom Salvatore Fisichella -  Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização
Dom Mario Aurelio Poli - Arcebispo de Buenos Aires
Dom Orani João Tempesta - Arcebispo do Rio de Janeiro 

 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

HOMÍLIA NA SOLENIDADE DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA (em vídeo)

HOMÍLIA NA SOLENIDADE DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA (em vídeo)




HOMILIA NA SOLENIDADE DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇAO APARECIDA

HOMÍLIA NA SOLENIDADE DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO APARECIDA
 

 Caríssimos irmãos e irmãs estamos na Solenidade de Nossa Senhora Aparecida, e, hoje a Igreja proclama o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo São João. (cf. Jo. 2, 1-1...
1).
Esse é a perícopa do Evangelho de São João, conhecida como “As bodas de Caná”. Nosso Senhor Jesus Cristo, juntamente com sua mãe, Maria Santíssima, estavam participando de uma festa de casamento, numa cidade chamada Caná, na região da Galiléia. Quando de forma inesperada o vinho veio a faltar. Num primeiro momento, Maria Santíssima foi até Nosso Senhor e disse que tinha acabado o vinho. Contudo, Nosso Senhor negou o seu pedido, dizendo que ainda não havia chegado a hora de manifestar seus milagres. Mesmo assim, Maria Santíssima diz aos serventes para obedecerem à ordem de Nosso Senhor. E, Nosso Senhor realiza seu primeiro milagre público, transformando seis talhas de água em vinho.
Essa perícopa do Evangelho manifesta a intercessão de Maria Santíssima, junto à Nosso Senhor Jesus Cristo. E, mesmo que Nosso Senhor nega o seu pedido, Maria Santíssima, pelo seu poder de mãe ordena que os serventes obedeçam Nosso Senhor para que Ele realize o milagre. Assim, Nosso Senhor, que era igual aos homens em tudo, exceto no pecado, obedece ao pedido de Maria Santíssima. Por isso, Maria Santíssima é venerada como a grande intercessora dos homens junto ao único Salvador do Mundo, Nosso Senhor Jesus Cristo.
E, Maria Santíssima é assim venerada pela Igreja Católica Apostólica Romana em todo o mundo. Cada povo tem um título à Maria Santíssima, para fazer dela sua mãe e intercessora. No Brasil, chamamos de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Em Portugal, chamam-na de Nossa Senhora de Fátima. No Japão, chamam-na de Nossa Senhora de Akita. No México, chamam-na de Nossa Senhora de Guadalupe. E, assim por diante.
E, hoje é momento para entendermos o porquê aqui no Brasil chamamo-la de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Em primeiro lugar, chamamos de Nossa Senhora porque ela recebe esse título em vista de seu Filho, Nosso Senhor. É como um rei, que dá o título para a sua mãe de Rainha-Mãe. Como temos Nosso Senhor Jesus Cristo como nosso Deus e Salvador, Maria é Nossa Senhora, mãe do Salvador.
Outro ponto desse título é a palavra Conceição, que é sinônimo de concebida. Nós católicos acreditamos, que em vista de ser a Mãe de Jesus, Maria Santíssima fora preparada por Deus. E, então, Maria recebeu a graça de nascer sem o pecado original, em vista dos méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Como para Deus não há tempo. Nosso Senhor que salvou o homem do pecado, antes mesmo de nascer concedeu essa graça à Maria. Ela é aquela que nasceu sem o pecado original, a Imaculada Conceição: foi concebida sem a mácula (mancha) do pecado original.
No século XVIII, o conde Dom Pedro de Almeida, governador da capitania de São Paulo e Minas - as capitanias eram formas que os Impérios tinham de exploração e de povoamento. Eles tanto podiam exploram um determinado local, como também poderia fazer doações de terra – estava passando pela cidade de Guaratinguetá, no Vale do Paraíba. Então o povo resolveu fazer uma festa para Dom Pedro de Almeida. E, três pescadores: João, Felipe e Domingos foram para o Rio Paraíba buscar os peixes. Mas, eles não estavam conseguindo pescar nada. Então, pediram a intercessão de Maria Santíssima, e, jogaram as redes. Na primeira vez, veio uma grande quantidade de peixes, e, o corpo da Imaculada Conceição, sem a cabeça. Na segunda vez, veio outra grande quantidade de peixes, com a cabeça da imagem. E, então veio título: a imagem aparecida do Rio Paraíba.
E, a partir desse momento os brasileiros não pararam de pedir a intercessão de Maria Santíssima sob o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
Vamos agradecer ao nosso bondoso Deus que por sua divina providência nos deu A Imaculada Conceição Aparecida como mãe do povo brasileiro. Amém.