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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

HOMÍLIA DA 2ª FEIRA DA 29ª SEMANA DO TEMPO COMUM

HOMÍLIA DA 2ª FEIRA DA 29ª SEMANA DO TEMPO COMUM


Tomai cuidado contra todo tipo de ganância
Qualquer que seja a ganância, ela é um mal para alma, para o coração, para a vida, para o caráter e para a personalidade do ser humano.

“Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus” (Lc 12,21).

Amados irmãos e irmãs, tomemos a palavra do Nosso Senhor, hoje, que nos diz: “Tomai cuidado contra todo tipo ...
de ganância”, porque, qualquer que seja a ganância, ela é um mal para alma, para o coração, para a vida, para o caráter e para a personalidade do ser humano.

Ganancioso é aquele que quer sempre ter mais, está sempre com a avareza de possuir mais; ele mede a sua vida pelas coisas que tem e nunca está satisfeito com o pouco ou muito que possui. O homem avarento, ganancioso, está sempre preocupado com seus bens, com seu celeiro, está preocupado em possuir.

Não há problema nenhum em ter uma vida digna, honesta, honrada, e em trabalhar para ter o pão de cada dia a fim de alimentar seus filhos, construir uma casa bem arrumada para viver e assim por diante. O problema não consiste nisso, o problema é a ambição, é desejar essas coisas de forma desordenada e fazer do ter o sentido da sua vida.

Meus queridos irmãos e irmãs, a Palavra de Deus de hoje nos diz que esta não deve ser a ordem da nossa vida. Pelo contrário, ensina-nos que os tesouros que temos de juntar devem estar no céu. E outra coisa: ninguém sabe quantos dias viverá nesta Terra, não sabemos quantos anos durará nossa vida. O que será de tudo o que juntarmos se tivermos um grande tesouro, uma poupança cheia aqui na Terra, e nada no céu?

Não se mede um homem, nem se mede a grandeza de uma alma ou a nobreza de um coração por aquilo que ele possui, mas por aquilo que ele é. Mede-se um ser humano por sua dignidade diante de Deus; pelos valores espirituais, pelos valores humanos que ele cultivou em toda a sua vida.

Por isso, meus irmãos, trabalhemos honestamente, busquemos o pão de cada dia, busquemos dar o melhor para que a nossa vida seja estável, mas não façamos disso a razão da nossa existência. Há muita dignidade na pobreza vivida de forma honrada, assim como há muita vergonha em uma riqueza acumulada de forma muito desequilibrada, ambiciosa e cobiçando todas as coisas.

Que Deus nos dê bom senso, juízo e retidão. Que o Senhor nos ensine a fazer a Sua vontade.

Deus abençoe você!

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