Congregação missionária de santo Inácio de Antioquia
Nossa família inaciana é composta de missionários e missionárias, homens e mulheres que vivem uma forma especial de seguimento a Jesus Cristo. Nossa vida, preferencialmente, é a vida em comunidade na qual cultivamos a oração, a meditação da Palavra de Deus, tendo como missão os diversos setores da vida pastoral na Igreja. Alguns inacianos exercem sua missão através do Ministério Ordenado. Queremos, especialmente estar dispostos ao trabalho pelo Reino nos lugares e situações onde mais necessitarem de nós.
Nossa Vida Consagrada é uma forma especial de pertença a Cristo, uma adesão amorosa ao Evangelho e ao Reino de Deus. Essa iniciativa, certamente não brota dos membros da CMSIA, mas do próprio Deus que nos chama. Procuramos vive-la, no mais íntimo seguimento de Jesus Cristo, partilhando a vida desse seguimento, os riscos, as esperanças e preocupações. Nossa consagração contempla a busca da vivência do Projeto existencial do próprio Cristo, isto é, suas atitudes vitais e totais, de maneira especial através da vivência dos Conselhos Evangélicos: POBREZA – para testemunhar ao mundo que o ter não é tudo, para estar livre de tudo aquilo que possa nos impedir de servir com alegria e liberdade de espírito. CASTIDADE – para testemunhar ao mundo, primeiramente, que o nosso sim ao Chamado e Projeto de Deus é vivido a partir da perspectiva positiva do amor ágape que quer atingir a todas as criaturas de Deus, sobretudo os que mais necessitem desse amor; depois, para testemunhar ao mundo que o ser humano, como templo do Espírito Santo, não pode e não deve entender a liberdade como uma ordem de se fazer tudo o que lhe apraz, mas, compreender a liberdade como a prática do bem e do amor verdadeiro acima de tudo.
Freis Inacianos, Irmãs Inacianas? - Por que adotamos o nome de frei e de irmã?
A Igreja, por si, é uma convocação de Deus para sermos sempre uma nova “qahal yaweh”, uma nova Assembléia de Deus, com a novidade do Cristo Ressuscitado. Somos cristãos! Diríamos mais: somos irmãos. A fé nos “irmaniza” como ideal que o Novo Testamento inicia na concretização da comunidade cristã. É uma aliança contraída no próprio Batismo. Por isso, o vocábulo irmão ou Frater, ou simplesmente Frei, qualifica os membros das comunidades eclesiais, também na linguagem de Santo Inácio de Antioquia, e o vemos explicitamente nas cartas de Esmirna, de Filadélfia e a Policarpo. As razões dessa corrente de fraternidade entre nós são sempre Teologais: Deus é Pai de todos e nós somos irmãos, é o viver o Reino no já e no ainda não. O vocábulo irmão contém matizes que explicitam, a níveis concretos, um estilo de vida na sua realidade quotidiana de se comportar como que em família.
Sto. Inácio de Antioquia recomenda aos Efésios que se tornassem irmãos por meio da amável benignidade, até com aqueles que não seguem a Cristo.
O termo Frei indica, então, um estilo de vida, a qual convida a manter a fraternidade viva e operante entre todos nós e com todos os outros, sem restrições. Cristo concretiza a sua mensagem da fraternidade na viva realidade e no calor do Ágape. Nessa abundância pode-se fazer uma breve síntese conceitual: freis ou irmãos são os discípulos do Senhor Jesus; de quem está unido a Cristo pela Palavra, de quem é destinatário do amor. Irmão é o ofensor perdoado (Mt 11,15-22); irmão é aquele que não se deve julgar, porém, ajudar, (Mt 7,1-5; Rm 14,10-13); irmão é quem tem o mesmo Pai que o Cristo Primogênito, (Rm 8,29).
Tudo isso faz parte da vida eclesial como um todo, com a força, em particular, com aqueles com os quais formamos uma só família particular, específica, própria entre nós. O resultado último da palavra frei é: ser evangelicamente irmão (S. Francisco), tendo o mesmo carisma e a mesma espiritualidade. A Família Inaciana é uma reunião de irmãos convocados por Deus em Cristo que envia seu Espírito para sermos irmãos na ação e na missão do dia-a-dia e fazer o caminho do Reino pleno, que está sempre por acontecer.
Saudação Inaciana:
Em Português
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Em Latim
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Em Grego (original)
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V: Sou trigo de Deus!
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V: Sum frumentum Dei!
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V: Eimi Sitós Theú
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R: Pão de Cristo!
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R: Panis Christi!
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R: Ártos Christú!
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Fundador
- Cônego Frei Gino Serafim, SIA
Fundador:
A Congregação Missionária de Sto. Inácio de Antioquia tem como Fundador o Cônego Gino Serafin. Ordenado sacerdote em 22 de Dezembro de 1967, deixa sua terra natal, Roncade, Província de Treviso – Veneto, na Itália, desembarcando no porto de Santos aos 28 de Janeiro de 1969. No Rio de Janeiro, trabalhou como orientador vocacional e diretor espiritual e confessor no acompanhamento de jovens ingressantes nos seminários daquela diocese, sobretudo no Seminário São José.
Dentre suas diversas atividades, a partir de um trabalho de 15 anos como assessor nas atividades com a juventude, iniciou um movimento leigo chamado “Comunhão e Participação”, motivado pela espiritualidade advinda de Puebla: partilha, acolhida, inclusão, co-participação, valorização da vida humana, resgate da dignidade e a liberdade como o maior Dom de Deus. A partir desses ideais conseguimos pontuar as bases da espiritualidade de Cônego Gino.Daí, a riquíssima experiência como formador de dezenas de sacerdotes da Arquidiocese do Rio de Janeiro; daí, o seu trabalho frutuoso com diversos grupos de leigos na assistência humanitária, capacitação, creches são o escopo de algo definitivo, da missão para a qual Deus lhe chamava.
A partir do então movimento Comunhão e Participação foram surgindo homens e mulheres vocacionados à vida consagrada. O inevitável não tardou em acontecer. Em 1991 foi fundada, digamos, oficialmente, a Congregação Missionária de Sto. Inácio de Antioquia. Dizemos, oficialmente, porque desde sua chegada ao Brasil, desde sua partida da terra natal, o grande anseio se concretizava no desenvolvimento amoroso de todo o seu ministério e missão.
Deus inspirou-lhe uma grande fonte espiritual: Santo Inácio de Antioquia. Suas 7 cartas, cheias de citações evocando a unidade e a partilha, a obediência e fidelidade à Igreja, Corpo Místico de Cristo, a renúncia das próprias vontades em prol da realização do Projeto de Deus, tornaram-se uma voz que ecoava no interior da jovem Congregação. Sob o título de Divina Pastora, Maria, Mãe do Divino Pastor, é carinhosamente venerada pela fraternidade inaciana. Ela traz em si os traços do Divino Pastor que, com um suave cajado, arrebanha as ovelhas e delas cuida. Que pela intercessão de Santo Inácio de Antioquia e de Maria, a Divina Pastora, Mãe do Divino Pastor, Deus conceda a esta Obra que a Ele pertence, sejam sacerdotes, religiosos (as) ou leigos e leigas consagrados, a honra serem instrumentos para a construção do Reino de Deus, como sinais vivos da consagração dentro de seu Carisma de COMUNHÃO E PARTICIPAÇÃO.
Fonte: http://www.inacianos.org.br
Fonte: http://www.inacianos.org.br
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