HOMÍLIA DA 6ª FEIRA DA 21ª SEMANA DO
TEMPO COMUM
Dentro do ritual de casamento judaico, quem espera a chegada é a noiva, ao contrário do nosso rito, aonde quem espera é o noivo. O noivo, juntamente com seus amigos, ia até a casa da noiva. A festa poderia ser na casa da noiva ou na casa do noivo. E, ao chegar à casa da noiva, ela estava esperando o noivo com dez virgens. Como, geralmente o casamento acontecia na parte da noite às virgens esperavam-no com suas lamparinas acesas, e, por isso elas deveriam estar bem preparadas, pois se não estivessem, o ritual começava, e as virgens não participavam do encontro da noiva com o noivo.
A história que Nosso Senhor contou foi à seguinte: Tinham dez virgens que estavam participando da cerimônia de um casamento, sendo que cinco estavam abastecidas de óleo, e as outras cinco não estavam. O noivo chegou tarde para o encontro com a noiva, e o óleo das cinco que não estavam preparadas estava acabando. Quando escutaram o barulho do cortejo do noivo, essas imprevidentes correram para comprar mais óleo, e ao voltar para a casa onde estava acontecendo o casamento a porta já estava fechada.
Com isso, Nosso Senhor vem nos alertar que ninguém sabe nem o dia e nem a hora do encontro definitivo com Deus, por isso, precisa-se estar sempre atento para esse momento, para que ele seja uma alegria, e, não uma tristeza. Um dia, o noivo, que é Nosso Senhor Jesus Cristo, encontrará com a sua noiva, que é a Igreja. E, neste momento, temos que estar preparados como as cinco virgens previdentes, ou seja, devemos estar prontos para ver e alegrar-nos com este encontro.
Peçamos a Deus a graça da previdência, para que possamos ter, um dia, um feliz encontro com Ele. Amém.
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